sexta-feira, 22 de março de 2013
Novartis divulga estudo que mostra os benefícios do Gylenia nos sintomas de perda de memória na EM.
A Novartis divulgou ontem , 21/03 que o seu medicamento Gilenya para a Esclerose Múltipla demonstrou um claro benefício nos sintomas de perda de memória e capacidades cerebrais, ligados à severidade da doença.
A Novartis revelou que doentes a tomar Gilenya em três estudos promovidos pela Novartis, perderam um terço menos em volume cerebral do que pacientes que tomaram placebo ou o medicamento Avonex, da Biogen Idec Inc.
O Gilenya foi aprovado nos EUA em 2010 como o primeiro tratamento oral para a esclerose múltipla e autorizado para venda na Europa em Março de 2011.
Estes novos dados podem ajudá-la a ganhar vantagem sobre a nova droga oral Aubagio da Sanofi que chegou ao mercado em Novembro passado, divulgou Gordon Francis, que chefia a unidade clínica da Novartis para a EM.
"Se eu perguntar se vocês preferes ter mais cérebro ou menos cérebro, vocês provavelmente dirão mais", disse Francis no momento em que valorizou os resultados obtidos.
A perda de volume do cérebro está correlacionada com a actividade e gravidade da doença, disse Gordon Francis.
Fonte :MS - UK
O Comité dos Medicamentos para Uso Humano (CHMP) emitiu hoje pareceres positivos sobre duas novas terapias para a EM.
(22/03/13) Aubagio (teriflunomida) e Tecfidera (BG-12) estão mais próximos de aprovação europeia
O Comité dos Medicamentos para Uso Humano (CHMP) emitiu hoje pareceres positivos sobre duas novas terapias para a EM.
Recomendou a concessão de uma autorização para introdução no mercado do medicamento ( BG-12) Tecfidera 120 mg e 240 mg,
e (Aubagio) Teriflunomida 14 mg, ambas medicações orais destinadas ao tratamento de Esclerose Múltipla surto remissão.
O Comité também concluiu que a substância activa contida no Aubagio, a Teriflunomida, não podia ser considerada uma nova substância activa. Aguarda-se que a Sanofi-aventis vá apelar contra essa decisão.
O Aubagio e o BG-12 são duas das mais promissoras terapias da nova geração, no combate á esclerose Multipla
Fonte : Comité dos medicamentos humanos emite parecer sobre novas terapias para a Esclerose Multipla
quarta-feira, 20 de março de 2013
Pesquisa Canadiana identifica molécula específica de portadores de EM e que pode ser causadora da doença.
Equipa de pesquisadores Canadiana identifica a presença elevada em pacientes com esclerose múltipla de um tipo de células brancas do sangue (células CD4 T) que identifica a NKG2C, uma molécula altamente tóxica prejudicial aos tecidos cerebrais.
Este estudo realizado em colaboração com os médicos da Universidade de Montreal e do Hospital Montreal Neurological Institute, a equipa do Dr. Arbour estudou tecidos em indivíduos saudáveis e em pacientes com EM.
Esta pesquisa permitiu descobrir um novo mecanismo atravéz do qual as células T CD4 atraves da NKG2C podem afectar diretamente as células do cérebro em pacientes com EM. "Estes resultados são muito encorajadores", disse Arbour, "uma vez que eles fornecem-nos um quadro mais esclarecedor de como as células do cérebro em pacientes com esclerose múltipla são orientadas pelo sistema imunológico e fornecem-nos uma compreensão mais clara de como proceder para bloquear a sua ação. "
Para os pacientes esta descoberta pode traduzir-se em melhores tratamentos destinados a diminuir a progressão da doença e seus sintomas, sem o risco de infecções potencialmente letais, melhorando por isso a sua qualidade de vida.
fonte: University of Montreal Hospital Research Centre
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