sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Pedido de esclarecimentos à Ordem dos Médicos sobre a "desigualdade" no tratamento da Esclerose Múltipla


Doentes com esclerose múltipla pedem esclarecimentos à Ordem dos Médicos.


"Existe desigualdade entre doentes, independentemente do hospital em que estão a ser tratados e em especial para os novos doentes. Todos os tratamentos de primeira linha são diferentes pelo que o acesso ao tratamento não deverá ser restrito, permitindo a individualidade do tratamento", escreve Paulo Alexandre Pereira, presidente da associação TEM, aludindo à suspensão de alguns medicamentos para o tratamento daquela doença degenerativa no Centro Hospitalar de São João, no Porto.

 Adianta ainda que os neurologistas de EM estão a fazer o que podem para que os doentes não fiquem sem nenhuma medicação, mas "infelizmente, não está nas mãos dos médicos decidir qual a melhor medicação e a mais adequada a dar aos doentes, mas sim aos conselhos de administração" dos hospitais.

 "Os neurologistas do Colégio de Especialidade da OM e a Ordem estão à espera que substituam todos os medicamentos de EM por um único, o mais barato? Será que está a funcionar o Colégio de Especialidade de Neurologia?".

 Contudo, a 15 de janeiro, a OM enviou uma resposta ao presidente das TEM, assinada pelo bastonário, a explicar que o Conselho Diretivo do Colégio de Neurologia se tem "mantido à margem dos afloramentos de alarme social" relacionados com a suspensão de um medicamento para a esclerose múltipla no Centro Hospitalar de São João (CHSJ), por "dever de reserva em relação ao Conselho Nacional Executivo".





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