quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Remédio contra leucemia pode combater esclerose múltipla

WASHINGTON (AFP) — Um tratamento contra um tipo de leucemia revelou-se promissor para tratar a esclerose múltipla, não apenas detendo o avanço da enfermidade, mas também invertendo seus efeitos, segundo estudo clínico britânico publicado nesta quinta-feira na revista americana New England Journal of Medicine.
"A capacidade desse medicamento denominado Alemtuzumab contra o câncer não tem precedentes para favorecer a reparação do cérebro", destacou o doutor Alasdair Coles, professor de neurologia clínica na Universidade de Cambridge (Grã-Bretanha), que coordenou numerosos aspectos do estudio clínico da Fase 2.
A esclerose múltipla é uma doença do Sistema Nervoso Central, lentamente progressiva, que se caracteriza por placas disseminadas de desmielinização (perda da substância - mielina - que envolve os nervos) no crânio e medula espinhal , dando lugar a sintomas e sinais neurológicos variados e múltiplos, às vezes com remissões, outras com exacerbações, tornando o diagnóstico, o prognóstico e a eficiência dos medicamentos discutíveis.
Não existem causas conhecidas para a esclerose múltipla, entretanto estudam-se causas do tipo anomalias imunológicas, infecção produzida por um vírus latente ou lento e mielinólise por enzimas.
"Esperamos que os resultados sejam confirmados por um estudo clínico de Fase 3, isto é, a verificação de um certo grau de cura dos efeitos (desta enfermidade) ainda considerados irreversíveis".
Numerosos participantes do estudo clínico da Fase 2 tratados com Alemtuzumab, efetivamente, recuperaram parte das funções físicas perdidas mostrando-se menos incapacitados três anos depois do início do tratamento.
O estudo, financiado pela empresa Genzyme e o laboratório alemão Bayer Schering Pharma AG, mostrou que o Alemtuzumab reduziu 74% a mais o número de ataques em pacientes que sofriam esclerose múltipla em relação aos tratados com o interferón beta-1a, atualmente a terapia mais eficaz para a doença.
O estudo clínico foi realizado em 334 pacientes que sofriam da enfermidade em estado precoce.

Fonte: Agência France Press

2 comentários:

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

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