quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Doentes com Esclerose Múltipla manifestam-se hoje no Porto


O Gang da Esclerose Múltipla APOIA e estará também representado no protesto contra a alegada suspensão de alguns medicamentos marcado para esta manhã, em frente ao Hospital de S. João (HSJ), no Porto.

Acreditamos que, tal como refere o comunicado das três associações de doentes de EM, que, «depois de o hospital ter suspendido o fornecimento de alguns medicamentos para o tratamento da doença, esta foi a forma que os doentes encontraram para mostrar o seu descontentamento e tentar inverter a situação».

O Gang da EM subscreve as palavras escritas no comunicado enviado à comunicação social que refere que nós, os doentes, pretendemos desta forma «garantir que temos acesso a todos os medicamentos disponíveis no mercado português para o tratamento da EM».

A associação Todos com a Esclerose Múltipla (TEM), a Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM) e a Associação Nacional de Esclerose Múltipla ANEM), salientam naquele comunicado que «a suspensão da utilização de alguns medicamentos por parte do HSJ não se deve a uma questão monetária».

«Deve-se a uma querela (injunção interposta) entre o HSJ e a farmacêutica. Os medicamentos substitutos não são iguais», frisam.

A concentração das associações de doentes com EM está marcada para esta manhã, às 10:30.

HSJ garante que tratamentos para EM «são adequados»

Segundo notícias recentemente divulgadas, o Hospital de São João (HSJ) garante que proporciona aos doentes com esclerose múltipla os tratamentos «internacionalmente considerados necessários e adequados», escusando-se, porém, a comentar as marcas comerciais de opções terapêuticas.

A instituição respondia assim à convocação da manifestação contra a alegada suspensão de alguns medicamento para o tratamento da EM e com a finalidade de garantir o acesso a todos os medicamentos disponíveis no mercado.

O Centro Hospitalar de São João garante estar «aberto ao diálogo com os doentes e as suas associações, mas recusa-se firmemente a comentar opções terapêuticas em termos de marcas comerciais».

Fonte: Agência Lusa, RCM Pharma, Net Pharma, Porto 24

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