terça-feira, 23 de novembro de 2010

Estudo aponta terapia que retarda o avanço da EM em doentes com sintomas iniciais


A Merck Serono, uma divisão da Merck, anuncia os resultados do estudo REFLEX de fase III (Dosagem flexível de Interferon beta-1a na esclerose múltipla precoce), que mostram que o risco de avanço da doença foi reduzido pela metade em pacientes que fizeram uso deste medicamento três vezes por semana.


O estudo foi conduzido internacionalmente por dois anos, contemplando 517 pacientes com sintomas sugestivos da doença. Essas pessoas foram divididas em três grupos: o primeiro fez uso de placebo, o segundo recebeu uma administração semanal de Interferon beta-1a (Rebif 44) e o terceiro recebeu três doses semanais do medicamento.


O risco de evolução da esclerose múltipla foi reduzido em 51%, ao longo de dois anos, nos pacientes tratados com Interferon beta-1a três vezes por semana. No segundo grupo, foi observada uma redução de 31%. A probabilidade de mudança dos sintomas iniciais para a forma reconhecida da doença foi de 86% no grupo que recebeu placebo, de 62% nos pacientes tratados com Interferon beta-1a três vezes por semana e de 76% nos pacientes que receberam esse medicamento uma vez por semana.


“Assumimos o compromisso de oferecer tratamentos que satisfaçam as necessidades de pessoas que convivem com a esclerose múltipla em seus vários estágios”, afirma o Dr. Roberto Gradnik, Vice-Presidente Executivo da Merck Serono para Doenças neurodegenerativas. “Ao longo dos anos, temos trabalhado continuamente no aperfeiçoamento do medicamento Interferon beta-1a, com novas formulações, aparelhos de injecção além de novos dados clínicos. Estamos muito satisfeitos com essas informações que mostram que os pacientes do estudo com os primeiros sinais clínicos de esclerose múltipla se beneficiaram com a nossa terapia”, ele reforça.


O perfil de segurança do Interferon beta-1a, observado no estudo REFLEX, foi semelhante ao encontrado em outros estudos recentes com a formulação sem soro do medicamento. Não foi identificada nenhuma reação adversa inesperada e a grande maioria foi leve ou moderada. O efeito indesejável mais frequente foi o aparecimento de sintomas gripais, típicos da terapia com Interferon, sendo transitórios e de controle por meio de tratamento profilático.


Os resultados completos do estudo REFLEX serão submetidos para apresentação nos futuros congressos científicos. Está em andamento uma extensão de três anos desse estudo, denominada REFLEXION4, com o objectivo de fornecer dados de acompanhamento de longo prazo (até cinco anos) dos pacientes.


Fonte: Medical News Today, Portal Factor Brasil, Trading Markets.com



3 comentários:

Z disse...

Que bom! Sou uma doente que foi detectada precocemente e faço o rebif 44 há dois meses, três vezes por semana. Espero continuar com a qualidade de vida que tenho tido até hoje!

Anónimo disse...

Força a todos e esperança. Já tenho a EM desde os 20 anos, tenho 44 agora e felizmente tenho vivido sem crises ou problemas.

Fabiana disse...

Olá Gang

coloquei um link desse post de vocês lá no blog. Escrevi sobre o tratamento precoce, se puderem dêem uma olhadinha lá

http://avidacomesclerosemultipla.blogspot.com

Beijão
Fabi