Deve entrar no mercado norte-americano em breve
Gilenia (também conhecido por Fingolimod) reduziu em 30% a taxa de recorrência da esclerose múltipla. Por ser administrado por via oral, o novo medicamento poderá ser usado por maior uma quantidade de doentes.
Gilenia (também conhecido por Fingolimod) reduziu em 30% a taxa de recorrência da esclerose múltipla. Por ser administrado por via oral, o novo medicamento poderá ser usado por maior uma quantidade de doentes.
Um novo medicamento oral para o tratamento da esclerose múltipla provou ser seguro e eficaz, uma descoberta que poderá representar um marco na terapêutica de primeira linha para esta doença neurodegenerativa.
Enquanto tratamento por via oral, o Gilenia irá abranger mais pacientes diagnosticados com esclerose múltipla. “Para as pessoas que não estejam a receber tratamento, por diversas razões, – porque não gostam de injecções ou de infusões e porque não respondem favoravelmente a outros medicamentos – esta é mais uma opção”, explica Patricia O'Looney, vice-presidente de investigação biomédica da Sociedade Norte-Americana de Esclerose Múltipla.
Porque os efeitos secundários são uma preocupação, especialistas da área recomendam, contudo, que a Novartis, fabricante do Gilenia, deve conduzir novos testes para verificar se o medicamento é eficaz em doses mais reduzidas. O estudo, que abrangeu 1.200 doentes, demonstrou uma redução de 30% na taxa de recorrência da esclerose múltipla. Contudo, sérios efeitos adversos, como problemas cardíacos, pulmonares e oculares, foram observados em 8,5% dos pacientes.
Um painel consultivo da FDA (entidade que regula o medicamento nos EUA) já recomendou a aprovação deste fármaco enquanto tratamento de primeira linha para a esclerose múltipla.
2 comentários:
a percentagem dos efeitos secundários ainda é grande e os efeitos são um bocadinho "pesados", não me deixam muito confiante.
Paula Valadas
Obviamente que é bom saber que as injecções estão perto do fim e que a FDA aprovou a comercialização do medicamento! No entanto, concordo com a opinião anterior: 8.5% é uma taxa demasiado elevada.
Margarida
Enviar um comentário