quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Hospital de S. João muda medicação de doentes com Esclerose Múltipla


O Hospital de S. João, no Porto, está a mudar a medicação de doentes com esclerose múltipla de forma coerciva. 

Na origem do caso estará um diferendo com o laboratório Merck que fornece um dos fármacos fundamentais no tratamento, o Rebif.

Tanto pacientes como especialistas assumem que a situação é muito grave, já que põe em causa a estabilidade dos doentes.





A farmacêutica colocou um processo contra este hospital do Porto, que deve mais de meio milhão de euros de medicamentos usados em 2011 nas áreas da esclerose múltipla, oncologia e hormonas de crescimento.
Na base deste processo, está o facto de o Hospital de S. João se recusar a fazer a fazer um plano de pagamento de dívidas antigas como está previsto na Lei dos Compromissos.

Em consequência desta decisão, vários doentes com esclerose múltipla já foram avisados que terão de ir ao seu médico e trocar de medicação.

Fonte oficial deste hospital confirma que deixou de comprar medicamentos a esta empresa relacionados com esclerose múltipla, mas garante que estes vão continuar a ser tratados com a mesma substância activa de outra marca.

O presidente da farmacêutica em Portugal disse estar "estupefacto" com esta decisão, "porque estamos a falar de doenças muito graves".

"Parar as encomendas é uma ameaça muito séria para a saúde dos doentes", acrescentou Fritz Sacher, que entende que se poderá estar perante uma forma de pressão sobre a Merck.

Fritz Sacher adiantou ainda que o processo ao Hospital de São João "foi o último recurso, porque temos de assegurar que somos capazes de garantir o fornecimento de medicamentos no futuro aos nossos doentes".
"Só o podemos garantir se formos pagos ou sabemos conseguirmos saber quando somos pagos", concluiu este responsável da Merck

Fonte: rcmPharma, TSF

1 comentário:

Cristian disse...

Eu acho que eles deveriam fazer uma pesquisa muito mais sobre a doença óssea mais cedo e para detectá-lo antes que alguém chega a este ponto por degenerativa acho que é necessário que as crianças que têm densitometria óssea para ver se eles têm bom corpo minerais .