terça-feira, 9 de outubro de 2012

Mais um passo no controle de inflamação que provoca a Esclerose Multipla



Um pesquisador da Universidade de Adelaide publicou resultados que sugerem um novo mecanismo para controlar a esclerose múltipla (EM).

Iain Comerford, da Universidade da Escola de Ciência Molecular e Biomédica, recebeu uma bolsa do Governo Australiano para trabalhar neste projeto.

O estudo é direcionado para a compreensão de como as enzimas específicas em células do sistema imunológico regulam a ativação de células imunes e a sua mutação. 

O investigador centrou-se numa molécula conhecida como PI3Kgamma, que está envolvida na activação e movimento das células brancas do sangue.

 A equipa demonstrou que, duma alteração genética e eliminada essa molécula particular, resulta uma elevada resistência ao desenvolvimento da encefalomielite auto-imune experimental (EAE) e, por conseguinte, proteção contra os danos do sistema nervoso central,  típico da esclerose múltipla.

 A presença da referida molécula resulta em inflamação na medula espinhal e perda de mielina. A droga suprimiu o desenvolvimento da EAE e reverteu os sinais clínicos da Esclerose Multipla.


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